11.08.2009

Amigos,

eu chorei,

sofri,

esperneei,

suspirei profundamente,

cantei músicas de amor quebrado,

falei da menina até esgotar,


fui até o resto do prato frio, afim de não deixar nenhuma migalha para os urubus da memória que me habitam, como aqueles que habitam o mercado do ver-o-peso na hora que o peixe chega do mar.

e eu, que sou dada a lágrimas sem razão, não poderia negar minha natureza e ficar impávida diante do que me aconteceu. fui até o último passo,

e vos digo, amigos,

minha fossa não durou nem uma semana. não porque eu deixei de ter sentimentos fortes e mágoas eternas de amor... mas porque ela não era um amor, era o meu recomeço, era o sinal de que eu tenho ainda a potência da paixão por dentro, em algum canto. Depois de ser transformada no pó da rabiola, eu renasço das cinzas - tal qual a fênix que ela tem tatuada no braço - para materializar-me amor.


então, se alguém estiver afim de uma dose, pode vir que eu tô facinha.

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