6.30.2013

Não com derrota progredir
mas deveria responder às bombas sem soluços
estes implantes polvorosos que nos lançam
vitórias para deturpar o peito que povoamos
calados
taquicárdicos
fingiremos sonhar felizes
fingiremos crer agora e amanhã...

O título
terra ao chão seca
os diplomas que almejamos
pra tapar o burado dos dentes
fortuito conhecimento
e esses fogos no céu da boca
aftas dadivosas
oba-obas disfarçados
limões e cachaças
cruzando a noite de todos
travestindo os dias dos santos

os merengues se bailando
no calhambeque da saudade
pra amanhã carregar mundos
todos
com lajotas adorná-los
argamassa e giz e picolé
serão!,
me chamavas pra um modo de não viver aqui
manchando meus distintivos
as manchetes matinais
onde glutões
e mesas fartas
explodem tão cheirosos
nem sabem que não é alegria

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