Acontece que de três em três ciclos lunares completos eu surjo com quatro pedras nas mãos e com quatro mãos em cada um dos oito braços, caolha, careca, careta. Criatura de livro.
Às vezes eu tento mudar a minha vida só pra não achar tudo muito chato. Então pego uma contramão, ouço ruídos, fico à deriva.
Caio nuns poços que mais parecem abismos, então depois de dois dias eu volto a cantar.
Eu não sei pedir precisamente socorro em horas como essas.
De dentro do meu olho dá pra ver o sol.
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