Exatamente hoje faz três anos que minha mãe morreu.
Minhas lembranças chegam com textura de sonho, porque na época era assim que eu via o mundo, por conta dos remédios e do meu barato romantismo adolescente. Hoje penso nestas imagens e tento extrair delas o choro mais concreto de toda e qualquer poesia.
No velório nós cantamos uma canção sobre a chuva para homenagea-la, de repente começou a chover. Mas não se enganem, a morte não é bela, é feia. Minha mãe parecia um boneco de cera triste.
Minha mãe foi o primeiro cadáver que vi na vida.
9.25.2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário