3.31.2009

Ela

Tem algo de infernal neste descabido conselho de perdoar.
Perdoar cada dia em que ela foi uma semana?

Ela e seu costumeiro jogo de ser tempo e espaço metafisicamente mulher.

Ou cada semana em que fiquei jururu esperando chegarem as férias de julho, e nas férias de julho:
Casinha verde na rua Riachuelo,
Bodega com os amigos
& o crepúsculo no píer. (sem o crepúsculo o píer não seria tão elegante, e isto se dá também lingüisticamente).

Meus companheiros já não me agüentam mais falando dela, não compreendem que ela me costuraram na língua como verbete de amor; e assumindo sinceridade e insegurança: eu adoro um amorzinho.

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