3.17.2009

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Queridos,

A vida por aqui recomeçou daquele mesmo jeitinho: aulas & ensaios & angústias & chuva-enchente versus calor infernal.
O Caio me ligou hoje pra nos encontrarmos só que eu tinha compromissos universitários inadiáveis... mas... descolei uma festa iradíssima pra gente pegar no sábado, Lucas também vou arrastar e o Tusa que eu mal conheço mas conheço - digo, não faço idéia de como ele é hoje, mas temos uma historinha juntos lá pelos meados da adolescência.
Estou com problemas com a impressora então provavelmente amanhã vou ficar devendo uma nota de leitura na aula de metodologia que começa impreterivelmente às oito da matina.
Tenho arrasado no café e no cigarro.
Às vezes uma ou outra poesia de beira de estrada, agora faço uma música sobre corações partidos, não porque meu coração está partido e sim porque eu gosto de fazer música.
Também virei assistente de direção, empolgadíssima com desvios dramatúrgicos de certos autores geniais tchekovianos.
Meus caderninhos de uns tempos pra cá estão recheados de lamúrias e nostalgia, mas no dia-a-dia eu fico sossegada e conto uma piada.
O Wally Salomão estava certo com o MAL SECRETO, eu gosto de ter um MAL SECRETO.
Ultravelado sofrimento. Que mais preciso?

Eu sou aquariana, vocês sabem, do tipo que espatifa copos de vidro na parede; furiosa, mulher braba, só que ultimamente ando com o rabinho entre as pernas, com vontade de fugir de bagunça, de farra, de desbunde (mas sábado estaremos lá na bagaça, hein meninos?). Efeito Olinda-na-minha-vida.

Nossa família não terminou não, eu estava errada.

Tivemos uma vitória na faculdade em relação ao DRT, o departamento está mobilizado se deus quiser ninguém mais sai formado sem lenço nem documento. O nosso movimento estudantil é o mais merdinha do mundo e nos deixa orgulhosos.

Quero ler Lygia Bojunga e Ana Christina César. Quero ver Martina Gedeck em algum filme, porque ela é muito linda. Quero que o Banco do Brasil exploda (e já estou cuidando do assunto). Quero funcionar.

Hoje a Karina da cantina do meu departamento cobrou a conta do mês e eu não tenho dinheiro pra pagar, aí joguei o papo do recebo na semana que vem. E ela lamentou silenciosamente por saber que não existe semana que vem na minha folhinha de pagamento.

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