3.26.2009

Semana passada (na quarta feira pra ser mais precisa) eu conheci uma Amanda, sentamos na mesma mesa do bar, ouvimos a mesma musica, dividimos a mesma cerveja e ela lá, Amanda.
Ela fala, eu falo, as demais pessoas na mesa falam, falamos todos, tudo ali, no seu lugar, a coisa toda funcionando do jeito que se espera que seja.
(Preciso dizer agora, que eu nunca terminei de escolher o nome da minha filha, sempre foi algo entre Fermanda e Amanda.)
A coisa acaba e todos vamos alegremente embreagados pra casa, Amanda e o namorado entram num taxi e a vida seguiu daí.
Ontem alguém me disse: Lembra da Amanda?
Daí a conversa seguiu um rumo estranho que eu nem soube acreditar.
É até egoísmo meu falar aqui de como eu não me sinto bem desde ontem, sabendo que existe o namorado da Amanda e existe a mãe da Amanda, e existe o Pai da Amanda, e os amigos da Amanda e tanta gente da Amanda que eu não tenho como calcular, se é que essas coisas se calculam, se é que dá pra não perder a conta, se é que alguém já se deu conta, porque eu que sou eu, e não sou nada da Amanda, não sei me dar conta, não sei nem me fazer entender, não sei nada além de um nome.


Quando eles já estavam no taxi. Todos deram Tchau e antes que o carro se danasse a andar eu perguntei:

_ Ei, qual o seu nome?

_ Amanda.

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