Isso que eu sinto está tão forte,
mas tão forte, mas tão forte,
que eu poderia colocar no calendário assim:
Dia 21 de Abril, o dia da tua ausência.
Eu fiz cortejos, canções, estátuas de areia;
E só o tempo dirá
se faz algum sentido
eu te colocar na borda de um poema.
Daqui a 50 anos eu vou rir de mim mesma e me achar barata com minha frases decorativas.
Viajar pela memória é absolutamente lindo e trágico,
Hoje é o dia do trágico,
e eu rezo pra daqui a 50 anos: eu vou estar velha o bastante, assim como minha memória, quero que meus pensamentos fiquem a dormir numa cadeira de balanço,
A mãe morta não é mais a mãe.
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