2.01.2012

Amargas noites doces

Amargas noites doces

Enquanto faz frio eu anoiteço
Enquanto faz frio eu anoiteço

Cubro-me da mais comedida sonora sonolência
Ouço o zumbido do apito do vigia noturno avisando a noite

- Mas quem guarda meu sono?

Tapei os ouvidos
Soprei fundo, de um trago
Amargas são as noites que não são doces

Debulhadas as sementes plantadas à cama,
areado o lençol amarelo sujo,
ignorada a maciez do conforto eterno onde repousaremos metade cá, metade lá
Que seja onde for...

Seu suspiro é a morte viva
Olha ela aí bem atrás de você, e na frente e na vida e no ronco
é o silêncio

Você se debate
Eu acompanho sem saber...nem vou lembrar, mas estarei lá
Até logo,
Acordamos.

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