Não, não.
O problema não são os ossos, o problema é outra coisa.
O problema é o véu que recobre os ossos, e que não é feito de carne... é feito de uma espécie de água colorida quase rarefeita. Eu consigo vê-la quando deixo meus olhos semicerrados e observo o sol... mas também é possível enxergá-la nas lâmpadas incandescentes de banheiro.
Isto que sai da luz chama-se alma. Mas ando tão cega.
Tão boba com meus cigarros e ilusões alcoólicas.
Tão absolutamente adulta.
Tão desenfreadamente romântica.
Cantando pelos cantos as canções de todos os bares.
E por dentro essa dor que não vem dos ossos.
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