5.07.2009

Suprimento da Maldade

Daniela não tem verrugas, não tem pernas manchadas, braços marcados, barriguinha, pele oleosa, olheiras profundas e ressaca.

Ontem eu tive um pensamento genial mas não lembro dele.

Esta mulher Isabela de voz feia era muito atraente, havia algo de especial entre o seu corpo todo o resto. Esta mulher era um pouco mais bonita que sua mãe; e sabia ela, nos quase longos vinte e tantos anos que sua filha seria um pouco mais bonita que ela mesma, a mãe. Não sabia, porém, naquele instante, que estava grávida.
Na infância, perguntava a irmã mais velha se havia dor no sangrar de todos os meses, a irmã respondia às vezes dói às vezes é bom. Às vezes rasgava, às vezes ardia, às vezes angustiava, às vezes era alívio.

Ela bem sabia que toda a conversa que começava com o assunto sexo, terminava também em sexo, e uma vez, com o tal rapaz do bar envolveu-se na inércia da temática, e acabaram os dois por fazer sexo.

Eu tenho tanto ciúme mas tanto ciúme mas tanto ciúme que sou capaz de só viver de outro.
E ela teve um sonho que ameaçava todo o seu desamparo:
Cansei de gente, quero cigarros.

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